sábado, 4 de março de 2017

2014 - Projeto Acre - Parte II

Já em Porto Velho em companhia dos meus amigos.
Porto Velho é o município mais populoso de Rondônia.
Sendo também a maior capital com área territorial do país.
Outra peculiaridade é de ser a única capital brasileira que faz fronteira com outro país (Bolívia)


Houve uma mega festa no Max na sede dos Anacondas do Asfalto Moto Grupo.


Santinha e Querlen


Fazendo novos amigos...


Nilton, Normando e Socorro...


A festa foi sensacional...


Nos divertimos muito...


Animação total...


Max (Dj Caverna) no comando do som - Flash Back


Fui conhcer um pouco de Porto Velho
Capital da Madeira Mamoré
Cidade das Três Marias
Rondon


Cidade margeada pelo Rio Madeira.
Cheguei na cidade  após a cheia histórica do Rio Madeira.
Tudo lá em baixo foi tomado por água.


A ferrovia foi construida para possibilitar o escoamento da borracha produzida na região do vale dos rios ( Mamoré, Guaporé e Beni ) posteriormente foi construida a BR 364 e a BR 319, única ligação com o Centro Sul e com as metrópolis regionais de Manaus e Belém.


Com a cheia recorde do Rio Madeira em 2014, em que subiu 19,14 metros, toda essa área foi tomada, chegou a desalojar cerca de 12,5 mil pessoas, o rio subiu constantemente durante 31 dias.
Causou grande transtorno não só a população mas a fauna também, que até o presente momento não se tem ainda uma posição real em relação a migração de animais.


A água chegou até este local em que coloco minha mão.
Calamida de total.
Rondônia e Acre ficaram completamente isolados do país.
As doenças se alastraram ( diarréia, malária, dengue, leptospirose, sem contar o aumento de picada por animais peçonhentos. O rio virou literalmente um mar.


A estrutura do porto passou por reforma.
Porém mantiveram a coluna sem pintar para deixar registrado a cheia.


De volta a estrada rumo ao Acre...
Obras sendo executadas pelo exército por todo lado.
Eles estão reconstruindo a rodovia.


Valores aplicados na travessia do Rio Madeira.
Entre comprar o bilhete, embarcar e desembarcar gastei mais ou menos uma hora.
A travessia não passa de 30 minutos.


A descida para acessar a balsa é sofrível.
Estrada de terra, pedra e areia solta, buracos, caminhões, um perigo,


Na balsa e feliz.
Ao fundo a Bolívia.


Ufa cheguei na divisa já estou no Acre.
Mas falta um trecho longo para Rio Branco.


Um trecho de estrada de verdade...
Estou emocionada, sem buracos, sinalizada e com acostamento...
Um luxo....



Pilotei até mais feliz...
O Acre existe...


Mas como alegria de pobre dura pouco...
Foram uns 20 km de felicidade e volta a tristeza...


Temos o pôr do sol a nos acompanhar..
Mais um presente de Deus.


Já em Rio Branco...
Fui recebida por Janes de Morais.


Este é o Beto Breu...
Me questionou muito... O que vim fazer no Acre...
Ele nunca recebeu alguém que quisesse conhecer o Acre...


Bora dar um passeio na Bolívia...
Janes e D. Branca....


As pontes dão medo...


Cruzando Rio Branco...
Galera é de verdade...
Não é cidade cionematográfica...


Plácido de Castro em homenagem a José Plácido de Castro líder da revolução Acreana e posterior Presidente do Estado Independente do Acre... Afinal Acre um dia foi país.


Entrando na Bolívia na Vila Evo Morales.


Pobreza absoluta, casas e comércio de palafitas.
Sem saneamento básico, homens armados para todos os lados.
A mandato de Evo Morales a fronteira foi fechada em diversas regiões.
Neste momento estão em processo eleitoral.
Evo Morales ganhou as eleições em 2014.


Ruas sem pavimentação.
Lixo a céu aberto.
Homens armados por todos os lados.
Situação é de medo.
Não pude sequer comprar água para beber.


Ufa de volta no Brasil.
Janes e D. Branca



Na volta peguei uma tempestade tão forte que não tive controle da motocicleta.
O vento me levava para onde queria.
A moto mesmo desligada era arrastada,  foi desesperador...


Conseguir parar em um posto da polícia local, que por sinal estava sem telhado.
Conforme  a foto o telhado foi jogado longe.
A claridade da foto foi produzida pelo raio que caiu bem no momento do registro.


Agora vou conhecer Rio Branco...
Foi um impasse Janes queria que eu fosse ao Zoo conhecer a onça... Símbolo da Amazônia.
Eu queria conhecer a cidade, onça eu já conheço...
Mas ela defendia que a onça de lá era da floresta, e a de SP vem de onde ???
kkkk.... Venci.... Fui conhecer a cidade de Rio Branco sem ir ao Zoo...
Estamos na Praça junto a Matriz...



Na Biblioteca Pública Estadual fui recebida por Núbia.
Participei de uma visita monitorada.
A biblioteca é show, completíssima...
Com salas temáricas, para todas as idades.
Anfiteatro, sala de informática, 100% acessível...


Este é um personagem bem conhecido por aqui.
Mapinguari.. O monstro da Amazõnia...
Mas isto deixo para voêss pesquisarem e entrarem no universo Amazônico.


Respirei cultura de diversas formas.
Lendo, vendo, sentindo...


Miguel adorou conhecer a biblioteca...


Cada espaço da biblioteca um encantamento...
Me deixei experenciar cada cantinho...


Catedral Nossa Senhora de Nazaré.
inaugurada em 1959 e restaurada em 2007.


Um espetáculo.
Aproveitei para agradecer a Deus pela viagem.
E pedir proteção para meu retorno a São Paulo


 Batalhão da Polícia Militar


Palácio da Justiça.
No Acre é tradição realizar casamentos dentro do Palácio da Justiça...
Recebe inclusive exposições de arte.


Um lugar especial mesmo...


Meu guia Alexandre que por sinal é motociclista.


Este painel é feito em Machetaria que é a arte da floresta.
Arte feita com madeira de descarte.


Praças lindas...


Agora no Palácio do Governo.
Aqui acontece as reuniões e coquetéis com chefes de Estado e Presidentes..


Neide Fernandes filha de seringueiros foi a minha guia dentro do Palácio.


A borracha preparada para o embarque..
Do Acre para o mundo...



Essa é uma das urnas utilizadas pelas tribos para guardarem seus mortos...


Forte influência dos povos indígenas em toda a região...


Claro que não pude deixar de ir no Mercado Velho...
Um marco foi a primeira construção de alvenaria da cidade...
composto por bares, lojas de ervas e produtos religiosos, no local também encontramos pensões, lanchonetes, cafés e artesanato local.


Terminei o dia na casa da Raquel...
Paradinha para um pudim de leie condensado...


Houve uma confraternização para celebrar a minha ida ao Acre e retorno para casa.


Lendária foto dos Brasões


Cunha e Villas...
Queriam que eu comesse macaco no óleo da castanha...
Só pra constar...
Nem de cheguei perto...


A turma animada...

Me despedindo dos garotos...
Filhos de Janes.

Voltando para Rondônia...
Aguardem Projeto Acre - Parte III





3 comentários:

  1. Momentos de tensão, e maravilhas do mundo... Parabéns!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim um conjunto de emoções...
      Em que a paisagem preenche o espaço antes ocupado pelo medo do desconhecido...

      Excluir